Encantado, no Rio Grande do Sul, abocanha 44,43% do mercado externo (21.852.213 quilos) e Venâncio Aires/RS outros 9,36% (4.602.728 quilos) , ultrapassando Canoinhas, município do Planalto Norte catarinense, onde se registrou 9,07% (4.462.623 quilos). O município de Santa Catarina ocupava o 2º lugar nos últimos anos, enquanto outros quatro gaúchos, dois paranaenses e outro catarinense completam a lista dos dez maiores.
Além de Canoinhas, Concórdia aparece na 10ª posição com 510 mil quilos exportados no ano passado. Do lado paranaense estão São Mateus do Sul em 7º com 2.082.346 (4,23%) e São João do Triunfo (9º) com outros 598.758 quilos. Do lado gaúcho, do 4º ao 6º, Barão de Cotegipe tendo 4.155.122 quilos (8,45%), Arvorezinha 3.170.821 quilos (6,45%) e Nova Prata com 3.003.704 quilos (6,11%). Ainda, Erechim na 8ª posição com 1.268.521 quilos.
Os dados são da Comex Stat, estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e permitem observar o fato do Rio Grande do Sul exportar grande parte do Mate brasileiro. Levando em conta apenas os dez maiores exportadores, juntos somam 92,93% de toda a venda para o exterior, 77,37 tem a origem nesses seis municípios gaúchos. Encantado, sozinho, comercializa 44,43% e Venâncio Aires contribuí com outros 9,36%.
Ao todo, 75 municípios constam nessa listagem de exportadores. Ano passado foram 80. Em relação às cidades maiores exportadoras, destaque para Venâncio Aires que saiu da 7ª posição em 2023, havia vendido 1.514.670, e atingiu a vice-liderança. Enquanto Canoinhas e Barão de Cotegipe perderam uma posição cada, Arvorezinha quase dobrou as vendas e ultrapassou Nova Prata, apesar de um crescimento, também, de quase 70%.
Venâncio Aires é o município com maior crescimento em exportações nos últimos cinco anos. Em 2020 eram 605.720 quilos (16º), depois 14ª posição com 1.034.868 em 2021, 1.754.838 quilos e 5ª posição no ano seguinte e oscilando para 7º em 2023 ao vender 1.514.670 quilos. No último ciclo, triplicou o comércio do ano anterior e é mais de 7,5 vezes superior ao total vendo cinco anos atrás.
Com informações Comex Stat/Secex e imagem/Embrapa/arquivo
